quinta-feira, 5 de maio de 2011

Como calculamos o numero pi?

  1. O "PI" DA QUESTÃO! Pi é um número irracional, isto é, não pode ser expresso como a razão entre dois números inteiros naturais.
  2. “História” do Pi A descoberta deste número magnífico não foi um processo fácil e linear. Muitos foram os matemáticos que dedicaram parte de suas vidas ao seu cálculo. Cada avanço tinha muitas falhas, muitos retrocessos, muitos esforços. O cálculo de pi foi levado a cabo durante muitos séculos por inúmeras razões, quer práticas quer teóricas. Como se sabe p ( pi ), é o número mais famoso da história universal, o qual recebeu um nome próprio, um nome grego, pois embora seja um número, não pode ser escrito com um número finito de algarismos. O p representa a razão entre o perímetro do círculo e seu diâmetro. O número pi tem uma história fascinante, que começou acerca de 4000 anos atrás. Matemáticos no Egito antigo descobriram que a razão entre o comprimento de uma circunferência e seu diâmetro é a mesma para qualquer circunferência . Eles definiram o que chamamos hoje de pi como um número "um pouco maior que 3". Inúmeros povos andaram à sua procura mesmo antes que chegassem a ter consciência matemática. Portanto, eles tinham uma noção do valor do pi mas ainda estavam a alguns séculos de distância de um resultado mais exato. Os egípcios chegaram ao valor aproximado de 3,16 há 3500 anos partindo de um quadrado inscrito em uma circunferência, cujo lado media nove unidades. Eles, então, dobraram os lados do quadrado para obter um polígono de oito lados e calcularam a razão entre os perímetros dos octógonos inscrito e circunscrito e o diâmetro da circunferência.
  3. Método do clássico para o cálculo de π A primeira tentativa rigorosa de encontrar π deve-se a Arquimedes, um dos mais conhecidos matemáticos da Antiguidade, que viveu por volta do século III a.C. na Grécia. Pela construção de polígonos inscritos e circunscritos, encontrou que pi seria entre um valor entre 223/71 e 23/7, ou seja, aproximadamente 3,14. Tal método é o chamado método clássico para cálculo de pi. Partiu de um hexágono regular e calculou os perímetros dos polígonos obtidos dobrando sucessivamente o número de lados até chegar a um polígono de 96 lados. Com esse perímetro calculado, ele definiu que o valor de π estaria entre 3,1408 e 3,1428.
  4. Formulação matemática do método de Arquimedes Baseado no método de Arquimedes é possível formular uma representação matemática para o cálculo de pi, eficiente para um polígono de qualquer número de lados. Considerando um polígono de n lados e raio 1, temos a medida do lado expressa pela lei dos cossenos: a2 = b2 + c2 − 2cosα
  5. Significado do A razão entre o perímetro de um círculo e o seu diâmetro produz o número PI. É um número que mobilizou e ainda mobiliza muitos matemáticos. A principal curiosidade, no caso do PI, é a obtenção de um valor sempre igual e constante, adicionando-se também um mistério: o de não podermos conhecer a última casa. Por esse motivo, o PI passou a ser representado pela letra (do alfabeto grego). Foi uma estratégia para simplificar o registro. Voltando ao procedimento matemático, que produziu essa misteriosa constante, poderemos igualar as razões entre os perímetros dos círculos e os seus respectivos diâmetros. Essa proporcionalidade permite escrever que o perímetro de uma roda gigante, dividido pelo seu diâmetro, é igual ao perímetro de uma moeda dividido pelo diâmetro dessa mesma moeda:
  6. Métodos de cálculo O perímetro de uma moeda com 1,5 cm de diâmetro pode ser calculado multiplicando-se o diâmetro dessa moeda pela constante . Poderemos registrar como P = 1,5. cm. E se quisermos conferir esse perímetro, contornando a borda dessa moeda com uma linha de costura, teremos que calcular esse perímetro considerando um determinado valor para pi. Nesse caso, podemos multiplicar 1,5 cm por 3,14, fazendo P = 1,5 x 3,14 - que se aproximará bastante do comprimento da linha. E, portanto,do perímetro. Se o raio de uma roda de bicicleta é igual a 20 cm, então qual é o comprimento do pneu que contorna essa roda? Responderemos pelo perímetro e obteremos um valor teórico de P = 2 x (20 cm) x = 40 cm ou valor experimental de P = 2 x (20 cm) x 3,14 = 125,6 cm.
  7. Valor de π (Pi) Na Babilônia, o valor do pi era considerado igual a três e hoje podemos escrevê-lo com muitas casas depois da vírgula, com as reticências informando que ele não terminou - e não terminará: 3.14159265358979323846264338327950288419716939937510582097 4944592307816406286208998628034825342117067982148086513282 3066470938446095505822317253594081284811174502841027019385 2110555964462294895493038196442881097566593344612847564823 3786783165271201909145648566923460348610454326648213393607 2602491412737245870066063155881748815209209628292540917153 6436789259036001133053054882046652138414695194151160943305 7270365759591953092186117381932611793105118548074462379962 7495673518857527248912279381830119491298336733624406566430 8602139494639522473719070217986094370277053921717629317675 2384674818467669405132000568127145263560827785771342757789 6091736371787214684409012249534301465495853710507922796892 5892354201995611212902196086403441815981362977477130996051 8707211349999998372978049951059731732816096318595024459455 3469083026425223082533446850352619311881710100031378387528 8658753320838142061717766914730359825349042875546873115956 2863882353787593751957781857780532171226806613001927876611 1959092164201989380952572010654858632788659361533818279682 3030195203530185296899577362259941389124972177528347913151 5574857242454150695950829533116861727855889075098381754637 4649393192550604009277016711390098488240128583616035637076 6010471018194295559619894676783744944825537977472684710404 75346462080466842590694912933136770289891521047521620569...
  8. Aproximação do pi Nos livros didáticos, esse número é arredondado para 3,1416 ou 3,14, permitindo cálculos aproximados. No entanto, não podemos esquecer que nunca poderemos afirmar que o valor do pi é igual a 3,14. Por isso, é essencial que, no cálculo do perímetro, a letra grega apareça para evitar erros.
  9. Métodos empíricos para cálculo do PI Método I - Usando a circunferência Material necessário Uma tira de papel, uma régua, um objeto cilíndrico, por exemplo, uma lata de Leite em pó. Método Rodeie a lata com uma tira de papel faça uma marca no local onde uma extremidade toca a outra. Estenda a tira de papel sobre uma superfície horizontal e meça o seu comprimento (perímetro da lata). Meça o diâmetro da lata. Pode-se colocá-la entre dois objetos e assim medir a distância entre eles. O quociente entre as duas medidas é o número pi (aproximado, em virtude da inexatidão das medidas).
CIEAC
COMENTARIO DE UMA ALUNA:Vivia da silva santos
Serie:7* 09 turno:Vespertino  ASSUNTO:O numero pi

quarta-feira, 4 de maio de 2011

ivan

Arquimedes e o numero pi


C.I.E.A.C
ALUNO:Robson Braga Bastos
SÉRIE: 7*
TURMA: 9
TURNO:Vespertino
PROF:Joelma                                
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

comentario

Por que é tão difícil calcular o PI?

A principal razão é que PI não é uma fração. Com efeito, se PI pudesse ser escrito como uma fração m / n, seu cálculo poderia
ou se resumir em buscar o valor de tais numeros inteiros m e n
ou explorar a periodicidade de sua representação decimal
( por exemplo, se fosse verdade que PI = 22 / 7 = 3.142857 142857 142857 ..., então nos bastaria achar o valor da parte inteira, 3, e o bloco 142857 que se repete indefinidamente )
O fato de que, por mais de 2000 anos, ninguém tivesse conseguido explorar nenhuma das duas possibilidades acima é exatamente o que sugeriu que PI não deva ser uma fração. A verificação rigorosa desse fato, ou seja a demonstração da irracionalidade de PI, veio só com Lambert, em 1 761.

Em verdade, por si só, a irracionalidade de PI não seria suficiente para determinar a dificuldade de seu cálculo; com efeito, existem irracionais de representação decimal previsível, e então fáceis de calcular, como é o caso de 3.10110111011110... . PI é difícil de calcular porque é um irracional imprevisível: sua representação decimal não mostra nenhuma previsibilidade, sendo que acredita-se que seus algarismos se distribuam aleatoriamente.
O cálculo de aproximações práticas do PI
Dada a ubiqüidade do PI, já comentada acima, é mais do que natural e importante que desejemos calcular seu valor. Contudo, dada sua irracionalidade imprevisível, jamais saberemos seu valor exato e isso nos leva a indagar: por que não nos contentarmos com aproximações PRATICAS do PI?
Nas lides diárias, dificilmente precisaremos conhecer uma aproximação melhor do que 3.14, enquanto que a vasta maioria dos calculos científicos não precisa saber mais do que 3.1416 e somente cálculos matemáticos muito exigentes, como o da obtenção de valores muito exatos das funções trigonométricas, precisaria saber mais de 10 dígitos do PI.
O mais antigo matemático que se preocupou com a obtenção de aproximações PRATICAS do PI foi Archimedes c. 200AC, em seu trabalho Sobre a medida do círculo. Usando o método dos polígonos, que descreveremos adiante, na proposição 3 desse trabalho ele mostra que:
a circunferência de qualquer círculo é maior do que três vezes seu diâmetro, e o excesso e' menor do que a sétima parte do diâmetro mas maior do que dez vezes sua septuagésima primeira parte
ou seja: 3 10/71 < PI < 3 1/7, o equivale a dizer, em frações decimais: 3.1408 < Pi < 3.1428.
O método dos polígonos envolve a obtenção de sucessivas delimitações da circunferência do círculo através do cálculo do perímetro de polígonos regulares inscritos e circunscritos, cujo número de lados vai sucessivamente dobrando. Consequentemente, o método é capaz, ao menos em princípio, de obter aproximações do valor do PI tão grandes quanto desejarmos. E' importante não esquecermos desse "em princípio" pois que Archimedes calculava com frações ordinárias e isso tornava seus cálculos extremamente penosos.
Archimedes partiu de quadrados e chegou até aos hexacontatetrágonos ( = polígonos regulares de 64 lados ) e aí parou pois que achou que esses produziam um aproximação PRATICA do PI.

CIEAC
Aluna: Leide Bezerra                     Prof: Joelma
Turma:09              Série:7*         Turno:Vespertino.
Assunto:O numero pi     GRUPO:05

Comentario sobre o numéro pi

Um número fascinante:é o numero pi

PI, o valor da razão entre a circunferência de qualquer círculo e seu diâmetro, é a mais antiga constante matemática que se conhece. E' tambem um dos poucos objetos matematicos que, ao ser mencionado, produz reconhecimento e ate mesmo interesse em praticamente qualquer pessoa alfabetizada.
Apesar da antiguidade do nosso conhecimento do PI, ele ainda é fonte de pesquisas em diversas áreas. Com efeito, dentre os objetos matemáticos estudados pelos antigos gregos, há mais de 2 000 anos, Pi é um dos poucos que ainda continua sendo pesquisado: suas propriedades continuam a ser investigadas e procura-se inventar novos e mais poderosos métodos para cálcular seu valor, sendo que a divulgação desses resultados constitui uma das raras ocasiôes em que vemos a Matemática atingindo os meios de comunicação de massa.

PI está em todos os lugares

O rolar das ondas numa praia, o trajeto aparente diário das estrelas no céu terrestre, o espalhamento de uma colônia de cogumelos, o movimento das engrenagens e rolamentos, a propagação dos campos eletromagnéticos e um sem número de fenômenos e objetos, do mundo natural e da Matemática, estão associados às idéias de simetria circular e esférica. Ora, o estudo e uso de círculos e esferas, de um modo quase que inexorável, acaba produzindo o PI. Daí a ubiquidade desse número. Ele é uma das constantes universais da Matemática.
É importante chamarmos a atenção para o fato que também são frequentes as ocorrências do PI em estudos onde aparentemente, principalmente para uma pessoa de pouca formação matemática, não estariam envolvidas simetrias circulares: na normalização da distribuição normal de probabilidades, na distribuição assintótica dos números primos, na construção de números primos próximos a inteiros dados ( na chamada constante de Ramanujan ), e mil e uma outras situações.
 


CIEAC
Comentário feito por: Thainá Da Silva Azevedo
 Série:7*        Turma:09    Turno: Vespertino
Assunto: De Matematica     O numero pi    

Comentario sobre o numero pi: *-* *-*

É importante chamarmos a atenção para o fato que também são frequentes as ocorrências do PI em estudos onde aparentemente, principalmente para uma pessoa de pouca formação matemática, não estariam envolvidas simetrias circulares: na normalização da distribuição normal de probabilidades, na distribuição assintótica dos números primos, na construção de números primos próximos a inteiros dados ( na chamada constante de Ramanujan ), e mil e uma outras situações.

Os vários tipos de PI

Em verdade, na Geometria Euclidiana, temos quatro constantes que poderiam ser chamadas de PI:
o PI de circunferências: a constante de proporcionalidade na relação entre a circunferência de um círculo e seu diâmetro
o PI de áreas de círculos: a constante de proporcionalidade na relação entre a área de um círculo e o quadrado de seu diâmetro
o PI de áreas de esferas: a constante de proporcionalidade na relação entre a área de uma esfera e o quadrado de seu diâmetro
o PI de volumes de esferas: a constante de proporcionalidade na relação entre o volume de uma esfera e o cubo de seu diâmetro
Usando as fórmulas clássicas da Geometria, fica muito fácil expressarmos qualquer uma dessas constantes de proporcionalidade em termos das demais. Por questão de tradição, prefere-se trabalhar exclusivamente com o PI da circunferência de círculos, o qual é denotado internacionalmente pela letra pi minúsculo, a letra inicial da palavra grega peripheria que significa perímetro ou circunferência ( essa notação surgiu no início do sec. 1700 e foi adotada e popularizada pelo importante livro Análise Infinitesimal, escrito por Euler c. 1750 ).



cieac
Comentario de uma aluna da:7* 09       Gessica Almeida De Jesua*-*
Turno: vespertino  *-*
Prof:Joelma *-*                      Assunto:o numero pi*-*

Contribuições que foram feitas para obtenção do valor aproximado de PI com maior números de casas decimais desde sua desconberta até hoje.

                                             Valor aproximado de PI
A partir da razão entre o comprimento da circunferência e o seu diâmetro obtemos uma constante: o número PI; representado pela letra grega  p. Descrevemos neste artigo definição, história e porque este número aparece em fórmulas como o perímetro da circunferência e a área de um círculo.


   Os egípcios sabiam trabalhar muito bem com razões. Descobriram logo que a razão entre o comprimento de uma circunferência e o seu diâmetro é a mesma para qualquer circunferência, e oseu valor é um número "um pouquinho maior que 3".
É essa razão que hoje chamamos pi.
Considerando c o comprimento de uma circunferência e d o diâmetro, temos:
c/d = pi
c = pi . d
O cálculo do valor exato de pi ocupou os matemáticos por muitos séculos.
Para chegar ao valor de pi exprsso por 3 1/6, que é aproximadamente 3,16, os egípcios há 3 500 anos partiram de um quadrado inscrito em uma circunferência, cujo lado media 9 unidades. Dobraram os lados do quadrado para obter um polígono de 8 lados e calcularam a razão entre os perímetros dos octógonos inscrito e circunscrito e o diâmetro da circunferência.
Os egípcios conseguiram uma aproximação melhor que a dos babilônios, para os quais "o comprimento de qualquer circunferência era o triplo de seu diâmetro", o que indicava o valor 3 para pi.
Por volta do século III a.C., Arquimedes - o mais famoso matemático da Antiguidade, que viveu e morreu em Siracusa, na Grécia - também procurou calcular a razão entre o comprimento de uma circunferência e o seu diâmetro.
Começando com um hexágono regular, Arquimedes calculou os perímetros dos polígonos obtidos dobrando sucessivamente o número de lados até chegar a um polígono de 96 lados.
Calculando o perímetro desse polígono de 96 lados, conseguiu para pi um valor entre 3 10/71 e 3 10/70. Ou seja, para Arquimedes pi era um número entre 3,1408 e 3,1428.
Com um polígono de 720 lados inscrito numa circunferência de 60 unidades de raio, Ptolomeu, que viveu em Alexandria, no Egito, por volta do século III d.C., conseguiu calcular o valor de pi como sendo 377/120, que é aproximadamente igual a 3,1416, uma aproximação ainda melhor que a de Arquimedes.
O fascínio pelo cálculo do valor exato de pi também tomou conta dos chineses. No século III d.C., Liu Hui, um copiador de livros, conseguiu obter o valor 3,14159 com um polígono de 3 072 lados.
Mas no fim do século V, o matemático Tsu Ch'ung-chih foi mais longe ainda: encontrou como valor de pi um número entre 3,1415926 e 3,1415927.
Nesta época, o grande matemático hindu Aryabhata deixou registrada esta afirmação num pequeno livro escrito em versos:
"Some-se 4 a 100, multiplique-se por 8 e some-se 62 000. O resultado é aproximadamente uma circunferência de diâmetro 20 000".
Se você recordar que o comprimento de uma circunferência é dado por c = pi . d, fica fácil entender que a solução da equação de Aryabhata:
(4 + 100) . 8 + 62 000 = pi . 20 000
104 . 8 + 62 000 = pi . 20 000
832 + 62 000 = pi . 20 000
62 832 = pi . 20 000
62 832/20 000 = pi
indica como valor de pi 3,1416.
62 832/ 20 000= 3,1416
Quanto maior o número de casas decimais, melhor é a aproximação que se obtém para pi.
Até o século XV, o melhor valor para pi havia sido encontrado pelo matemático árabe al-Kashi: 3,1415926534897932.
Mas o cálculo mais impressionante foi efetuado pelo matemático holândes Ludolph van Ceulen (1540-1610) no final do século XVI.
Começando com um polígono de 15 lados e dobrando o número de lados 37 vezes, Ceulen obteve um valor para pi com 20 casas decimais.
Logo em seguida, usando um número de lados ainda maior, ele conseguiu uma aproximação com 35 casas decimais!
Tamanha deve ter sido a emoção de Van Ceulen que, na sua morte, sua esposa mandou gravar no túmulo o valor de pi com as 35 casas decimais.
Imagine como ele se sentiria se viesse a saber que no século XX computadores calculariam, em segundos, o valor de pi com 100, 1000, 10 000, milhões de casas decimais!
Pi = 3,14159265358979323846264 33832795028841971693993751058 20974944592307816406286208998 62803482534211706798214808651 32823066470938446095505822317 253594081128481117450284102701 93852110555964462294895493038 19644288109756659334461284756 48233786783165271201909145648 5669234603486104543266482...
Muitos dos símbolos matemáticos que usamos atualmente devemos ao matemático suíço Leonhard Euller (1707-1783).
Foi Euller quem, em 1737, tornou conhecido o símbolo para o número pi. Foi também nesta época que os matemáticos conseguiram demonstrar que é um número irracional.
  

          O cálculo isolado das decimais Pi

Em 1995, David Bailey, em colaboração com Peter Borwein e Simon Plouffe, descobriu uma fórmula de cálculo de p, uma soma infinita (freqüentemente chamada fórmula BBP):

Essa fórmula permite calcular facilmente a enésima decimal binária ou hexadecimal de p sem ter que calcular as decimais precedentes. O site de Bailey contém sua derivação e implementação em diversas linguagens de programação. Graças a uma fórmula derivada da fórmula BBP, o 4 000 000 000 000 000° algarismo de p em base 2 foi obtido em 2001.
  

                                OU SERÁ O "X" DA QUESTÃO?!


Chamamos de números irracionais todos os números que não podem ser expressos em forma de fração. Antes que você pergunte, dízimas periódicas podem ser representadas em forma de fração. O que são dízimas periódicas? São números que depois da parte inteira, repetem um período. Ex. 3,111111 ou 0, 34343...
Assim sendo os números irracionais têm expansão decimal infinita e não periódica.
Os egípcios não foram capazes de captar a natureza desses números. Quando em algum problema aparecia uma raiz quadrada, ela era expressa sempre como um número inteiro ou uma fração comum.
Os babilônios não estavam muito acima dos egípcios, embora trabalhassem com frações sexagesimais (como as que se usam hoje para a medida do tempo) em vez de frações comuns. É claro que também na base 60, um número real pode ter uma expansão infinita, periódica ou não. Mas os babilônios não percebiam isso e, quando obtinham um número irracional contentavam-se em expressá-lo até certa casa sem se preocupar com que viria depois.
Aos egípcios e babilônios juntaram-se os gregos na tentativa de compreender a natureza desses números. 
Tal questão foi finalmente esclarecida a contento por volta do século XIX, em termos aritméticos, e com isso tornou-se possível justificar todas as questões até então nebulosas sobre o universo do números reais.
Entre os números irracionais o mais famoso é o "PI" que tem o seu valor expresso por 3,1415926535..............
Sua fama não é sem razão, pois quando menos esperamos deparamos com nosso amigo famoso como no caso das Pirâmide de Quéops, onde a circunferência da pirâmide dividida pelo dobro da altura (considere a altura como diâmetro) tem como resultado o famoso "PI".
Mas não acredite que isso seja só coincidência, obtemos o valor do "PI" dividindo o comprimento da circunferência pelo seu diâmetro.
Faça você o experimento. Arrume um barbante e meça por exemplo um disco de vinil. Com uma régua meça o diâmetro do mesmo, divida o comprimento fornecido pelo barbante pelo diâmetro fornecido pela régua e hei-lo que surge o nosso amigo o "PI".
Mas vá mais adiante e experimente fazer a mesma experiência com a borda de um copo, com um prato, com uma tampinha, ou com tudo que tiver a forma de uma circunferência e aí estará o famoso "PI". 
A Matemática durante muitos séculos e até hoje é encarada como uma ciência fria, distante e de acesso a poucos, como se ela escolhesse a quem se mostrar.
É bem verdade que em tempos idos o acesso aos estudos de todas as ciências estava restrito a um público privilegiado como os nobres e aqueles de poder aquisitivo alto.
As mulheres só foi permitido o ensino das quatro operações fundamentais no final do século XIX, daí o postulado que o sexo feminino tem dificuldade para ciências exatas.
Mas preconceitos a parte, a área de ciências exatas é apaixonante .
Aqueles que tiverem a oportunidade de conhecer um pouco da história dos matemáticos famosos como Pitágoras, Euclides, Kramer, Laplace, Newton, Baskara Akaria, Arquimedes e tantos outros, poderão perceber que em comum todos tinham um coração extremamente apaixonado pela vida e por seus mistérios, tinham o olhar fixo no movimento do universo, acreditavam em Deus e suas descobertas eram feitas em honra e gloria Deste. Abriram mão da vida familiar, dos amigos, de todos os apelos da mocidade apenas para se dedicarem ao estudo e a formação de conceitos que permeiam até hoje todo o nosso conhecimento.
Eu em particular, tenho para mim, que estes homens falavam diretamente com Deus, que acessavam o Inconsciente Coletivo, que tinham livre acesso a outras dimensões.
Dizia Pitágoras: "O dia em que o homem descobrir o segredos dos números ele descobrirá os segredos do Universo". 
"Deus é o maior matemático de todo Universo".
É bom lembrar que a primeira tabela de conversão de valores usada em numerologia foi elaborada por Pitágoras. Outra curiosidade é que a escola pitagórica tinha o hábito de transmitir o conhecimento aos seus discípulos ao ar livre, onde se buscava uma integração com a natureza e com o Universo.
Um dos mais destacados membros da Escola de Pitágoras, Filolau, dizia que todas as coisas têm um número e que sem os números nada se pode conceber ou compreender.
Para os pitagóricos, a harmônia do Universo, o movimento dos planetas, a vida animal e a vegetal, o som, a luz, tudo isso só podia ser explicado através dos números.
Os pitagóricos chegaram a atribuir qualidades curiosas aos números. Os números pares eram femininos e os ímpares, com exceção do 1, eram masculinos. O 5 era o símbolo do casamento, por ser a soma do primeiro número feminino o 2 com o primeiro número masculino, 3.
Euclides, considerado o pai da Geometria, tinha o hábito de traçar um circunferência no solo, colocar-se dentro e então entregar-se aos seus estudos.


  

O π tem, como todos sabemos, um valor aproximado de 3,14. No entanto, ele é um número irracional, isto é, não pode ser expresso como a razão entre dois números inteiros naturais. Para além de irracional é também um número transcendente, o que formalmente quer dizer que não é raiz de nenhuma equação polinomial a coeficientes inteiros. Isto na prática quer dizer que é impossível exprimir π com um número finito de números inteiros, de fracções racionais ou suas raízes. Apenas podemos saber o valor aproximado do π, pois não conseguimos prever o seu valor à medida que formos considerando um número cada vez maior de casas decimais.

Actualmente conhecem-se mais de 50 mi milhões de casas decimais de π. Podemos perguntar: mas então não saber exactamente o valor de π não tem problemas práticos, como por exemplo na engenharia ou na física teórica? A resposta pode dar-se com um exemplo: é apenas necessário conhecer 39 casas decimais de π para calcular “o perímetro de um circulo que cerque o universo conhecido com um erro que não ultrapassa o raio de um átomo de hidrogénio”

                 O valor de p


A primeira referência ao valor de p (pi) aparece na Bíblia, no Primeiro Livro dos Reis, 7, versículo 23: “Fez mais o mar de fundição, de dez côvados, de uma borda até à outra borda, redondo ao redor, e de cinco côvados ao alto; e um cordão de trinta côvados o cingia, em redor.”  Aqui, o valor de p é 3, bastante inexacto, portanto.
Desde sempre, este número mágico despertou a atenção dos estudiosos. Os historiadores calculam que, desde 2000 a.C., os homens têm consciência de que a razão entre a circunferência e o seu diâmetro é igual para todos os círculos. Deram conta que, se duplicarem a distância através de um círculo, então também a distância em volta dele é igual ao dobro. Em notação algébrica, diremos que
em que o valor de p é constante. Note-se que o nome “pi”, usando a letra grega, só foi introduzido em 1706 por William Jones (1675-1749).
 O valor exacto de p desde cedo despertou o interesse dos matemáticos. Arquimedes de Siracusa (287-212 a.C.)   chegou ao valor de 22/7 ou seja 3,142857…
 Só no sec. XVIII é que se provou que p é um número irracional, isto é que não pode ser expresso como uma fracção, própria ou imprópria. Em termos  práticos, isso significa que o número de casas decimais que p pode ter é infinito.
 No sec. XIX, demonstrou-se que p é um número transcendental, isto é, não pode ser expresso por uma equação algébrica com coeficientes racionais.
 Como corolário, deve dizer-se que é impossível fazer a “quadratura do círculo”, isto é, desenhar um quadrado com  o mesmo perímetro de determinado círculo.
 Podem apreciar-se na tabela a seguir os progressos feitos no cálculo do valor de p.  Só no sec. XX., nos anos 50, é que se começaram a utilizar computadores para o cálculo das casas decimais de p.

 Os valores de p através dos séculos

Pessoas/Povo
Ano
Valor
Babilónia
~2000 B.C.
3 1/8
Egípcios
~2000 B.C.
(16/9)^2= 3.1605
Chineses
~1200 B.C.
3
Antigo Testamento
~550 B.C.
3
Arquimedes
~300 B.C.
encontra 3 10/71<Pi<3 1/7
usa 211875/67441=3.14163
Ptolomeu
~200 A.D.
377/120=3.14166...
Chung Huing
~300 A.D.
raiz(10)=3.16...
Wang Fau
263 A.D.
157/50=3.14
Tsu Chung-Chi
~500 A.D.
3.1415926<Pi<3.1415929
Aryabhatta
~500
3.1416
Brahmagupta
~600
raiz(10)
820
3.1416
Fibonacci
1220
3.141818
Ludolph van Ceulen
1596
Calcula p até 35 casas decimais
Machin
1706
100 casas decimais
Lambert
1766
Prova quep é irracional
Richter
1855
500 casas decimais
Lindeman
1882
Prova que p é transcendental
Ferguson
1947
808 casas decimais
Computador Pegasus
1957
7,840 casas decimais
IBM 7090
1961
100,000 casas decimais
CDC 6600
1967
500,000 casas decimais

O valor de p com 10 000 casas decimais pode ser visto aqui. Hoje é possível calculá-lo com mais de dez mil milhões de casas decimais (para quê?)
Eis algumas das fórmulas utilizadas para calcular o valor de p em computador:
Euler (1707-1783) construiu esta fórmula:

Para conseguir decorar valores longos de p, começaram a ser inventadas mnemónicas, como esta, com 23 casas decimais, em que o número das letras de cada palavra representa um algarismo:
 How I want a drink, alcoholic of course, after the heavy lectures involving quantum mechanics. All of thy geometry, Herr Planckis fairly hard...:
3.14159265358979323846264...